O Bitcoin registrou queda nesta terça-feira (2), mantendo-se abaixo dos US$ 28 mil, após quatro meses consecutivos de alta até abril. Essa foi a mais longa sequência de altas desde 2021.
As principais altcoins do mercado, como Ethereum, BNB Chain e Solana, também apresentaram recuos. O rali do Bitcoin foi alimentado por apostas em um recuo do Federal Reserve (Fed) e pela crise bancária nos EUA. A recuperação de 72% em 2023 estagnou em torno dos US$ 30 mil, e os traders aguardam mais catalisadores para o movimento.
Queda do Bitcoin segue crise bancária nos EUA
O Bitcoin apresentou queda no início da semana e manteve-se abaixo dos US$ 28 mil nesta terça-feira (2), com uma retração de 2% no dia.
A maior criptomoeda do mercado teve uma sequência de quatro meses de alta até abril, a mais longa desde 2021. As principais altcoins, como Ethereum, BNB Chain e Solana, também registraram recuos.
O rali do Bitcoin foi alimentado por apostas em um eventual recuo do Federal Reserve (Fed) para uma política monetária mais frouxa, assim como pela crise bancária nos EUA. A recuperação de 72% em 2023 estagnou em torno dos US$ 30 mil, e os traders aguardam mais catalisadores para o movimento.
A crise bancária nos EUA teve o First Republic Bank como protagonista na última etapa, com o JPMorgan vencendo a disputa para adquirir o banco após uma intervenção de emergência liderada pelo governo americano.
Os esforços de resgate privados não conseguiram preencher o buraco no balanço do banco, levando os clientes a resgatar seus depósitos.
Adrian Przelozny, chefe da exchange de criptomoedas Independent Reserve, afirmou que o mercado está nervoso, aguardando o desfecho do First Republic Bank.
A oscilação do Bitcoin pode ser atribuída à volatilidade relacionada à crise e à liquidação de algumas posições compradas.
O período de quatro meses de ganhos do Bitcoin prenuncia um aumento médio de 260% no ano seguinte, segundo dados da Bloomberg. No entanto, a criptomoeda permanece exposta a riscos como a repressão dos EUA ao setor e a possibilidade de redução das expectativas de política monetária menos restritiva.
O Fed deve aumentar as taxas de juros em 25 pontos-base na reunião desta quarta-feira (3) para conter a inflação, mesmo diante do aumento dos riscos econômicos.