Bitcoin hoje: Preço permanece abaixo de US$ 24.000

Bitcoin: veja o fechamento do mercado hoje e a tendência que a criptomoeda pode seguir daqui para frente.

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Na abertura de Wall Street em 24 de fevereiro, o Bitcoin (BTC) permaneceu em baixa, com os dados macroeconômicos dos Estados Unidos mostrando a inflação recuando.

O par BTC/USD negociou em uma faixa estreita em torno de US$ 23.800, tentando recuperar US$ 24.500 no dia anterior, mas sem sucesso. A inflação dos EUA ficou em 4,7% em vez da previsão de 4,3%, sugerindo que a inflação não estava diminuindo tão rapidamente quanto o esperado.

Alguns analistas sugerem que isso fará com que o Federal Reserve considere um aumento maior da taxa de juros em sua reunião de março, um potencial obstáculo para ativos de risco, incluindo criptomoedas.

Embora o Bitcoin tenha visto uma reação silenciosa à inflação mais alta do que o previsto, Michaël van de Poppe do Cointelegraph, permaneceu otimista com as perspectivas de curto prazo. Ele escreveu que os mercados ainda estão tendo uma correção regular dentro de uma tendência de alta e que, enquanto o Bitcoin permanecer acima de US$ 22.000, seria suficiente esperar uma continuação para US$ 25.000 ou mais.

Vale salientar que há resistência nos livros de ordens das exchanges acima do preço à vista, com o maior suporte em US$ 23.000. O popular trader e analista Rekt Capital também mostrou que o BTC/USD estava tentando manter uma linha de tendência recentemente invertida para suporte em prazos intradiários. Embora a situação do mercado possa mudar, por enquanto, o Bitcoin permanece estável em meio a esses dados macroeconômicos.

Fechamento dólar hoje

O dólar registrou forte alta em relação ao real nesta sexta-feira, em um movimento influenciado pela valorização da moeda no exterior.

Os dados de inflação (PCE) acima do esperado nos Estados Unidos aumentaram as expectativas de que o Fed terá que estender o ciclo de aperto monetário, elevando os juros acima dos 5%, para combater a alta persistente dos preços. A inflação no Brasil também justificou a busca por posições defensivas, com o IPCA-15 acima do esperado. Além disso, a polêmica em torno da reoneração da gasolina a partir de março aumentou a cautela dos investidores. Operadores relataram ainda movimentações para a formação da Ptax de fevereiro e saída de capital estrangeiro do mercado.

Os dados da B3 mostram a retirada de R$ 375,891 milhões na última quarta-feira, confirmando a mudança de mão dos investidores estrangeiros desde a véspera do Carnaval. Neste mês, o fluxo gringo na bolsa está negativo em R$ 1,197 bilhão.

O dólar à vista fechou em alta de 1,23%, a R$ 5,1987, após oscilar entre R$ 5,1488 e R$ 5,2095. Na semana, a moeda avançou 0,72%. Às 17h02, o dólar futuro para março ganhava 1,14%, a R$ 5,2040. No exterior, o DXY subiu 0,56%, para 105,181 pontos, enquanto o euro caiu 0,40%, para US$ 1,0553, e a libra perdeu 0,57%, para US$ 1,1950.

Os investidores se mostraram cautelosos diante dos ruídos políticos e econômicos no cenário doméstico e das expectativas de aumento da taxa de juros pelo Fed nos EUA.

O aumento da inflação pode levar o Fed a estender o ciclo de aperto monetário e elevar os juros acima dos 5%, o que torna os ativos de risco, incluindo o mercado de criptomoedas, menos atraentes.

Fechamento Mercado hoje

O mercado financeiro brasileiro registrou queda no Ibovespa de 1,67%, chegando a 105.798,43 pontos, com um volume financeiro de R$ 19 bilhões. Na semana, a queda foi de 3,09%.

A baixa foi influenciada negativamente pelos dados da inflação nos Estados Unidos, somados à prévia do IPCA-15 indicando aceleração na inflação brasileira, criando um ambiente avesso à renda variável.

A prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) deste mês subiu 0,76%, acelerando após alta de 0,55% em janeiro.

A meta oficial para a inflação deste ano é de 3,25%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos, medida pelo IPCA. A prévia da inflação oficial do Brasil avançou mais do que o esperado em fevereiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O aumento da inflação também é uma pauta no exterior. O Departamento de Comércio dos Estados Unidos informou que o índice de preços de gastos com consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês), a métrica pela qual o Fed mede sua meta de inflação de 2%, acelerou para 5,4% em janeiro na base anual, ante 5,3%, valor revisado para cima, em dezembro, levando os principais mercados acionários de Wall Street a um dia de queda.

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