De acordo com dados da Receita Federal, o volume de criptomoedas negociadas por brasileiros aumentou 12,3% entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023.
O Bitcoin e Ethereum lideraram as operações, representando a maior parte das movimentações, com o UNI, da exchange Uniswap, ocupando a décima posição entre os criptoativos mais negociados. Já as criptomoedas Polygon (MATIC), Dogecoin (DOGE) e Solana (SOL) permaneceram entre as mais movimentadas do mercado.
Além disso, criptoativos brasileiros como WBX e MCO2 também tiveram destaque, movimentando R$ 8 milhões e R$ 419 mil, respectivamente, em janeiro de 2023. Curiosamente, excluídas as stablecoins, os tokens de precatório do MB Tokens, braço de tokenização do Mercado Bitcoin, foram os que tiveram o maior valor médio por transação.
Stablecoins
Em janeiro, o Tether USD (USDT) manteve a liderança do valor total das operações, tanto na categoria de stablecoins quanto no geral, com um volume de R$ 12,1 bilhões.
Entretanto, a USD Coin (USDC) ultrapassou a BRZ, que havia ocupado a segunda posição no final de 2022, movimentando R$ 474,8 milhões. Enquanto isso, a BRZ totalizou R$ 202,6 milhões em operações.
A diferença entre a segunda e a terceira maiores stablecoins em volume já era significativa e se acentuou ainda mais com o Binance USD (BUSD) ocupando a quarta posição, movimentando apenas R$ 27,3 milhões em janeiro.
Ministério Público de olho no mercado
Enquanto isso, instituições como a Controladoria Geral e o Ministério Público, estão criando uma plataforma em blockchain para combater a corrupção no país.
A iniciativa é uma resposta ao crescente interesse dos brasileiros em criptomoedas e à necessidade de garantir transações seguras e transparentes.
Apesar da popularidade crescente, o mercado de criptomoedas ainda enfrenta desafios regulatórios no Brasil. Contudo, a tendência é que as moedas digitais continuem ganhando espaço no país, à medida que mais pessoas se familiarizem com o conceito e comecem a investir nessa nova forma de economia.