Recentemente, o CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou que a empresa irá demitir mais 10.000 funcionários até maio deste ano, como parte de um plano de eficiência.
Além disso, a companhia irá priorizar o desenvolvimento de tecnologias de inteligência artificial em detrimento do Metaverso e encerrar a funcionalidade de NFTs. No entanto, a comunidade não está satisfeita com as decisões.
A confirmação dos 10.000 cortes de empregos ocorre após a demissão de outros 11.000 funcionários em novembro de 2022.
Isso pode indicar que a empresa está perdendo o interesse pelo Metaverso, após ter criado departamentos inteiros dedicados à inovação Web3 no final do ano passado.
Ainda assim, isso não significa que o Metaverso deixará de existir da noite para o dia, mas que a empresa pode investir cada vez menos nessa área.
Outra mudança significativa anunciada pela Meta é a desaceleração do desenvolvimento de NFTs. Segundo Stephane Kasriel, diretor de comércio e fintech da empresa, a Meta está diminuindo o suporte a colecionáveis digitais para focar em outras formas de apoio a criadores, pessoas e empresas.
Essa decisão pode significar que o Instagram e o Facebook vão oferecer menos suporte para que criadores de NFTs compartilhem seus projetos nas redes sociais.
No ano passado, o Instagram testou um novo recurso que permitia aos criadores compartilhar colecionáveis diretamente dentro do aplicativo.
O futuro é sombrio?
O futuro é sempre incerto e pode ser difícil prever com precisão o que vai acontecer. No entanto, podemos observar tendências e acontecimentos atuais para termos uma ideia do que pode acontecer no futuro próximo.
No contexto das mudanças recentes na Meta (anteriormente conhecida como Facebook), podemos especular que a empresa está mudando sua estratégia de negócios, dando mais ênfase ao desenvolvimento de tecnologia de inteligência artificial e menos ao crescimento do metaverso e das coleções de NFT.
Isso pode ter impactos no futuro das redes sociais e como as pessoas interagem com elas. Também pode ter implicações no mundo da arte digital e dos colecionáveis, que têm sido impulsionados pela popularidade dos NFTs.
No entanto, ainda é cedo para dizer com certeza como essas mudanças vão se desenvolver e qual será o impacto a longo prazo.
Facebook pode fechar parceria com Tencent
Uma prova que nem tudo está perdido é que a Meta ainda está ativa no mercado, mostrando comprometimento em expandir suas parcerias em pró do metaverso.
Recentemente noticiamos a parceria da empresa com a gigante chine Tencent. As conversas tiveram início no ano passado e continuaram nos últimos meses, mas as fontes citadas afirmaram que os detalhes ainda precisam ser acertados.
Além da venda dos fones de ouvido, a exclusividade pode envolver outras parcerias para o desenvolvimento de aplicações relacionadas ao metaverso e web3, setores que têm sido foco também da Tencent.
Segundo a Reuters, a Meta e a Tencent não chegaram a um acordo sobre como lidar com os dados do usuário e se as condições macroeconômicas globais são adequadas para as duas partes formarem uma parceria.
Recentemente, a Tencent anunciou sua entrada e suporte para aplicações de web3 via Tencent Cloud e revelou o roteiro de desenvolvimento de um conjunto completo de serviços de API de blockchain e o metaverse-in-a-Box.
A Tencent vê um futuro com a web3 e a “Convergência Imersiva”, onde as economias física e digital se encontram e se integram. No entanto, se a Tencent e a Meta formarem uma parceria, elas podem enfrentar regulamentações rígidas sobre jogos na China.
De qualquer forma, podemos ver que Mark Zuckerberg ainda segue na luta com suas tentativas de inovações envolvendo o metaverso e tudo o que essa nova tecnologia pode proporcionar.
